Em dia de morte
fica aquele choro de pré-saudade.
Aquele choro medroso de não saber
se é céu ou inferno.
Medo de ser céu pra um
e inferno pro morto
(vice-versa, Deus me livre!)
e não haver reencontro.
Em dia de morte
palavreado não desfaz tristeza
e um abraço vale mais que um poema.
Se tentasse ser consolo,
esse escrito falharia.
MORTE EM VENEZA
Há 14 anos
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