sexta-feira, 13 de março de 2009

Ao Maestro

Quando a prosa é escrita poesialmente,
me calo e contemplo.
Leio e releio,
afim de encontrar mais e mais
naquelas três ou trinta linhas.

Avoado,
me esqueço de que internet
não é tão inter assim.
É extra, fora,
fria, falsa.

Na webnação
não há choro, nem riso,
nem olhos, nem aura...
Portanto, maestro,
perdoe meu silêncio.

Não foi por desentender o fraseado,
mas por entendê-lo demais.
Tive que calar e contemplar.
Pena que o dessom webtolado não suspira,
nem nada...

Ontem mesmo reli
aquelas poucas linhas.
Mas re-me-escondi.
Por medo de voltar ao mundo,
onde tudo dói mais.

Agradeço seu poesiar prosês.
Exato, inspirador,
comovedor, respeitador.
Humano, equilibradamente humano.
Que também o seja sua batuta.

PS – Fico ‘gradecido por me motivar poesia depois desse mês sem graça.

2 comentários:

Mariana disse...

Mesmo não sabendo de qual maestro se trata fico feliz por ter lhe inspirado. Boa volta.
Bjs

Anônimo disse...

Um grande professor, mestre, maestro pra minha atividade criativa, garanto. Grato pelos desejos de boas voltas.